sábado, 18 de setembro de 2010

Quero ser criança, mulher, homem, et, megera, maluca e, ainda assim, olhada com total reconhecimento de território. Quero sexo na escada e alguns ematomas e depois decanso numa cama nossa e pura. Quero foto brega na sala, com duas crianças enfeitando nossa moldura. Quero o sobrenome dele, o suor dele, a alma dele, o dinheiro dele (brincadeira...). Que ele me ame como a minha mae, que seja mais forte que o meu pai, que seja a família que escolhi pra sempre. Quero que ele passe a mao na minha cabeça quando eu for sinceras em minhas desculpas e que ele me ignore quando eu tentar enrolá-lo em minhas maldades. Quero que ele me torne uma pessoa melhor, que faça sexo como ninguem, que invente, que me desafie, que me faça comer peixe apimentado sem medo, respeite meus enjôos de sensibilidade, minhas esquisitices depressivas e morra de rir com meu sendo de humor arrogante. Que seja lindo de uma beleza que me encha de tesao e que tenha um beijo que nao desgaste com a rotina.